Estudos apontam que 8 milhões de toneladas de
plásticos acabem nos oceanos todos os anos e que, até 2050, 99% das aves
marinhas terão consumido plástico. Os desertos de lixo plástico no fundo dos
oceanos têm uma origem: a produção e consumo excessivos de descartáveis e seu
descarte incorreto.
Para identificar as fontes e desenvolver políticas
públicas para mitigar o problema, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em
parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio
Ambiente) e o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP),
promovem, entre 6 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, o I Seminário Nacional
sobre Combate ao Lixo no Mar. O encontro terá transmissão ao vivo pela
Internet.
Estudos
apontam que 8 milhões de toneladas de plásticos acabem nos oceanos todos os
anos e que, até 2050, 99% das aves marinhas terão consumido plástico. Os
desertos de lixo plástico no fundo dos oceanos têm uma origem: a produção e
consumo excessivos de descartáveis e seu descarte incorreto.
Para
identificar as fontes e desenvolver políticas públicas para mitigar o problema,
o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e o Instituto Oceanográfico da
Universidade de São Paulo (IOUSP), promovem, entre 6 e 8 de novembro, no Rio de
Janeiro, o I Seminário Nacional sobre Combate ao Lixo no Mar.
Especialistas
da sociedade civil, academia e empresas apresentarão dados sobre o impacto
socioeconômico e ambiental do lixo no mar e soluções para reduzi-lo. O encontro
contará com a presença do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e da
representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú.
Com o
apoio da World Animal Protection e do Consulado Geral da França no Rio de
Janeiro, que também sediará o evento, o seminário é o primeiro momento do
processo de elaboração do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, a ser
desenvolvido pelo governo federal.
Compromisso
assumido durante a Conferência dos Oceanos, a estratégia nacional reconhece a
urgência do tema e a necessidade do esforço organizado de todos os setores da
sociedade.
Um
primeiro mapeamento de atores, pesquisas, impactos e soluções será feito no
seminário do Rio, para, em 2018, encontros setoriais aprofundarem as discussões
sobre as medidas necessárias que deverão constar no plano.
Ao
longo de cinco painéis, pesquisadores apresentarão os resultados de estudos do
impacto de macro e microplásticos na biodiversidade marinha e representantes do
governo e de empresas apresentarão ações já em curso para redução desse
impacto.
Entre
os casos, será apresentada a iniciativa da Associação Comercial de Paraty (RJ),
que há dois meses proibiu o uso de copos plásticos descartáveis nas embarcações
turísticas, substituindo-os por copos reutilizáveis em sistema de consignação.
O
programa, com grande potencial de replicação em outras atividades e municípios,
espera evitar o consumo de 2 milhões de copos descartáveis em um ano.
Outra
questão que o seminário colocará em pauta são os desafios de mobilizar a
população para mudança de comportamento em relação ao consumo de descartáveis e
para a correta destinação do lixo. Também serão temas de painéis as estratégias
de sensibilização, a formação de redes e frentes parlamentares e a cobertura da
imprensa sobre o tema.
“A
mobilização de atores centrais e o processo participativo das discussões, com
espaço para sociedade civil, são fundamentais e um ótimo início para o alcance
de um plano nacional efetivo, que traga novas perspectivas para o futuro dos
nossos mares”, afirma Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente.
A
agência apresentará sua campanha global Mares Limpos, que conta com o apoio de
30 países e busca disseminar a informação sobre os riscos do plástico para a
qualidade dos oceanos.
Transmissão
ao vivo
Com
inscrições esgotadas, o seminário será transmitido ao vivo nos dias 7 e 8 de
novembro nas redes sociais da ONU Meio Ambiente (Facebook e YouTube).
Será possível acompanhar as discussões e participar do debate, enviando
perguntas nas próprias plataformas de transmissão.
Fonte: ONU Meio Ambiente